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cachoeira do salto grande do jacuí |
História de Salto do Jacuí
Em 27 de abril de 1809, o território rio-grandense ficou dividido em quatro vilas (equivalentes, hoje, a municípios): Porto Alegre, Rio Grande, Rio Pardo e Santo Antônio da Patrulha. Dessa divisão inicial surgiram os demais municípios do Rio Grande do Sul com o decorrer do tempo. O município de Rio Pardo era o maior de todos, pois englobava todo o interior do Rio Grande do Sul, com regiões ainda inexploradas. Em 1817, surgia o quinto município do Rio Grande do Sul: Cachoeira. Em 1822, mais dois: Caçapava e Alegrete. Em 1833, também desmembrado de Rio Pardo, é criado o município de Cruz Alta. Este ficou dividido em seis distritos: o primeiro, Cruz Alta (sede e arredores); o segundo, São Martinho; o terceiro, Botucaraí; o quarto, Passo Fundo; o quinto, Palmeira; e o sexto, São Miguel das Missões. Nessa divisão, as terras que hoje pertencem ao município de Salto do Jacuí ficavam em dois distritos: uma parte no primeiro (Cruz Alta), e outra no terceiro (Botucaraí). O município de Passo Fundo, criado em 1857, anexou o terceiro distrito de Cruz Alta, com exceção de uma parte ao sul do mesmo. A parte que pertencia ao primeiro distrito, ou seja, na margem direita do rio Jacuí, ficou com Cruz Alta. Continuará assim com a sucessiva criação de Soledade e Espumoso. Criado em 1875, o município de Soledade conservou as mesmas divisas que possuía como distrito de Botucaraí. Enquanto esteve sob a jurisdição de Soledade, a região de Salto do Jacuí, na margem esquerda do rio, pertencia ao seu quinto distrito, que englobava também os atuais municípios vizinhos de Jacuizinho e Estrela Velha. Inicialmente, este distrito tinha apenas o nome de Jacuizinho, porém, mais tarde, em 1891, recebeu o nome de Jacuizinho e Rincão da Estrela. Salto do Jacuí fazia parte de Jacuizinho.
Em 1954, é a vez de Espumoso se emancipar. Durante esta administração, a região de Salto do Jacuí continuou fazendo parte do distrito de Jacuizinho, mas através da Lei 151/61, foi criado o Distrito de Salto Grande, com sede na vila do mesmo nome. Assim, Salto Grande passou a ser o sexto distrito de Espumoso a partir de 20 de abril de 1961. O projeto para a criação do distrito de Salto Grande foi do vereador Vergílio Reinaldo Nazareth Fredi, encaminhado dia 24 de novembro de 1960. Vergílio foi eleito vereador em 1959, com 215 votos, pelo antigo Partido Libertador.
Foram subprefeitos do distrito de Salto Grande: Rodolfo Becker, Vergílio Fredi, José Napoleão Pereira e Augusto Tramontini Primo.
Até chegar ao nome definitivo de Salto do Jacuí, a localidade passou por denominações diferentes. Nos primeiros documentos encontrados, datados de 1856, o local era chamado de Rincão do Jacuí, ou simplesmente Jacuí; em 1886, Rincão do Jacuí Grande. Jacuí e Jacuí Grande parecem ter ficado mais restritos à região do Passo Real e arredores. Em 1892, já aparece a denominação Pontão do Potreirinho, que passará a ser simplesmente Potreirinho para designar a parte que é hoje a sede do município. Continuou assim por uns 50 anos. A partir da década de 50, em referência a uma queda d’água do rio Jacuí, próxima ao local, passou a ser chamada de Salto Grande, como era o nome do sexto distrito de Espumoso, criado em 1961. No entanto, em documentos de 1952, já existia a denominação Salto Grande do Jacuí. Quando o município foi criado, passou a ter a denominação atual, que já era usada antes de 1982, como em atas de 1972 do Centro Comunitário. Na verdade, existiram, ao mesmo tempo, os três nomes: Salto Grande – Salto Grande do Jacuí – Salto do Jacuí, por um bom tempo.
Há os que dizem que o lugar chamado de Potreirinho era também chamado vulgarmente de Saco da Raposa. Talvez seja apenas isso, vulgarmente, pois nenhum documento traz registrada esta denominação.
Salto do Jacuí é um município privilegiado. Banhado pelo rio Jacuí, deve a ele seu nome e dele vem sua maior riqueza, as usinas hidrelétricas. Por causa da construção dessas usinas é que o lugar deixou de ser habitado por esparsos moradores para se tornar uma cidade com potencial turístico. Além disso, seu solo é rico em pedras ágatas, outro potencial, tanto turístico quanto econômico.
O nome de Salto do Jacuí relaciona-se com o Rio Jacuí que atravessa o Município no sentido norte/sul. Antes da emancipação era chamado de Salto Grande do Jacuí, isto porque nas imediações da cidade existe uma cascata circundada por floresta nativa chamada “Quedas do Salto Grande”, originando então o nome Salto do Jacuí.
Início da Formação da Sede do Município
A formação da cidade de Salto do Jacuí está intimamente ligada ao nome do Capitão Joanes Guerreiro do Amaral, que era proprietário de aproximadamente 40 colônias de terras desde 1870. O local, na época, era chamado de “Potreirinho” ou vulgarmente de “Saco da Raposa”, pois só existia uma via de acesso para “estes fundos”. Conseqüentemente, as pessoas que aqui entravam eram obrigadas a sair pelo mesmo caminho.
Com o passar de alguns anos, em 1951 teve início uma nova fase na história de Salto do Jacuí, nesta data começaram as construções das Barragens Eng.º José Maia Filho, Passo Real e Itaúba, respectivamente, dando um grande impulso, trazendo o desenvolvimento comercial e o povoamento rápido da sede do Município.
O município de Salto do Jacuí foi criado com a Lei N.º 7657, no dia 12 de maio de 1982.
I–LOCALIZAÇÃO
Salto do Jacuí está localizado no Vale do Jacuí, região fisiográfica do Planalto Médio, no centro do Estado do Rio Grande do Sul. Ligação Rodoviária: VRS-18 estrada asfaltada que liga Salto do Jacuí/Espumoso; RST-481 estrada asfaltada que liga Candelária/Salto do Jacuí/Cruz Alta.
Ligação Aérea: o Município possui um aeroporto com 1.400 metros de pista de extensão, para pouso de aviões de médio e pequeno porte, atualmente desativado.
II – ECONOMIA
Geração de Energia – o Parque Energético em Salto do Jacuí, com a UHE Passo Real e UHE Jacuí, é responsável por 65% da energia gerada pela Companhia Estadual de Energia Elétrica e 35% da carga consumida pelo Estado.
Mineração – o Município apresenta uma das maiores jazidas d pedra ágata do mundo de qualidade superior, conhecida como tipo ”Umbu”. O garimpo e beneficiamento de pedras ágatas encontra-se atualmente proibido pelo ibama e órgãos de proteção ao meio ambiente.
Agricultura – destaca-se na produção das culturas de milho, feijão, trigo, soja, aveia grão, fumo, girasol, cevada e cana de açúcar.
Agropecuária – criação de suínos, ovinos, gado de corte e gado leiteiro.
Indústria – beneficiamento de pedras ágatas (atualmente proibido), industrialização da cana de açúcar e fabricação de móveis.
III – TURISMO
Os principais atrativos turísticos são: Usinas Hidrelétricas Passo Real, Itaúba e Jacuí, Balneário Municipal Maia Filho, Reserva Indígena Guarani Mbyá, Lago do Passo Real.
Encontra-se integrado no Consórcio de Desenvolvimento Sustentável Rota das Terras, dentro de um processo de integração com 28 Municípios que compõem as Regiões do Alto Jacuí, Central e Planalto.
Os principais eventos são: Motonáutica, Mateada, Rodeio Crioulo Interestadual, Corrida da Paz, Festa de Nossa Senhora dos Navegantes, Semana do Município, Jogos Rurais, Melhor Idade em Forma.
IV – SAÚDE
Conta Com Hospital Municipal terceirizado, estruturado com 37 leitos. Possui 1 unidade sanitária, 5 postos ambulatoriais e 3 laboratórios.
V – EDUCAÇÃO
O Município é pólo regional na área de educação, pois recebe alunos de 1º e 2º graus, que vem estudar o curso técnico em eletromecânica no Instituto Estadual Miguel Calmon.
Data de emancipação: 12/05/1982
Área: 519 km²
Altitude da sede: 322 m
Distâncias: 170 km de Santa Cruz do Sul e 285 km de Porto Alegre
População/estim. 2011: 11.700
Arrecadação total da Prefeitura (2010):
Federal: R$ .....................
Estadual: R$ .....................
Municipal: R$ .......................
Prev. orçamentária/2010: R$ .........................
Produto Interno Bruto (PIB).
Total: US$........................ (2010)
PIB per Capita: US$ ...................(2010).
Maiores empresas (de acordo com valor adicionado em 2008):
Cotriel; Schmidt Irmãos Calçados Ltda.; Joseli Pasa; João Renê Moreira; Elio Starlick e Filhos Ltda.; CEEE
Principais produtos:
Industriais: energia elétrica, aguardente.
Agrícolas: soja (19.500 ha ), milho (3.500 ha ), trigo (4.000 ha ), feijão (750 ha ), cana-de-açúcar (400 ha )
Pecuários: bovinos (9353 unidades), suínos (2.826 unidades), ovinos (1.214 unidades), búfalos (11 unidades), produção de leite (550.000 litro/mês em média).
Total: 655 Área média: 65,9 ha
Telefone da Prefeitura: (0xx55) 3327-1400, (0xx55) 3327-1099, (0xx55) 3327-1448
Fax da Prefeitura: (0xx55) 3327-1085
Endereço da Prefeitura: Av. Hermogênio Cursino dos Santos, 342 CEP 99440-000
DADOS FISIOGRÁFICOS DO MUNICÍPIO
Localização
O Município de Salto do Jacuí está localizado no Vale do Jacuí, região fisiográfica do Planalto Médio e pertence a 314ª microrregião de Santa Cruz do Sul, segundo divisão feita pelo IBGE. A sede do Município localiza-se à margem esquerda do rio que lhe dá o nome. O acesso a Porto Alegre pode ser feito pela VRS – 18 por Espumoso, distante 320 Km ou pela RST – 481 por Santa Cruz do Sul, em fase final de conclusão.
Limites
Norte: Fortaleza dos Valos e Jacuizinho
Sul: Estrela Velha e Júlio de Castilhos
Leste: Jacuizinho e Tunas
Oeste: Júlio de Castilhos e Fortaleza dos Valos
Extensão
Área total : 519 KM2
Zona Urbana: 6,28 Km2
Zona Rural: 512,91 Km
População
Salto do Jacuí conta atualmente com uma população de 11.700 habitantes, distribuídos regularmente em 5 distritos. A população é bastante heterogênea, composta por descendentes de imigrantes açorianos, alemães, italianos, negros e pessoas de várias raças que vieram vários pontos do estado e do Brasil para trabalhar nas obras das usinas hidrelétricas. O município de Jacuizinho antes 2º distrito, foi o embrião originário da colonização de Salto do Jacuí, pois nos idos de 1877, 8 famílias açorianas vindas de municípios vizinhos fixaram residência e povoaram o local, sendo assim, jacuizinho o berço do povoamento do Município.
Nos anos de 1983/1984 foram desapropriadas pelo governo do Estado, duas áreas, no distrito de Capão Bonito foi desapropriada uma área de 1.124 ha , sendo assentadas 85 famílias e numa área de 1.324 ha , em Rincão do Ivaí, foram assentadas 92 famílias, todas oriundas de Ronda Alta e afogados do Passo Real, que hoje trabalham e produzem a terra.
Clima
O clima predominante é subtropical ameno, com temperatura média anual de 18ºC, sendo a máxima de 36ºC e a mínima de 0ºC.
Coordenadas Geográficas
Latitude Sul: 28º 44’ 02” Barragem Passo Real: 327 m . Alt.
Longitude Oeste: 52º 50’ 55” Barragem Maia Filho: 285 m . Alt.
Altitude: 310 metros do nível do mar
Vegetação
A cobertura vegetal do Município está atualmente muito modificada. Composta por arbóreas em fase de extinção, tais como: cedro, canela, angico e pinheiro, campos limpos e mistos, matas de galerias.
Os campos nativos limpos e mistos estão ocupados, em grande parte, para a criação de bovinos e ovinos, sendo esta atividade importante na economia do Município, bem como neles são cultivados a soja e o trigo.
Paralelamente, nas margens do rio Jacuí e afluentes, aparecem às matas de galerias.
Para evitar o assoreamento da bacia de acumulação do Passo Real, faz-se o reflorestamento nas ilhas e margens com árvores nativas, tais como: pitangueira e cerejeira. Muito usado também o eucalipto e o pinus eliott já com fins econômicos para a empresa do reflorestamento.
Distritos
Em seus 519 Km2 de extensão territorial, fazem parte os distritos:
1º Distrito: SALTO DO JACUÍ (sede)
2º Distrito: Tabajara
3º Distrito: Capão Bonito
4º Distrito: Júlio Borges
5º Distrito: Rincão do Ivaí
6º Distrito: Passo Real
2.10 Hidrografia
O Município é banhado no sentido norte/sul pelo rio Jacuí e pelos demais rios:
Rio Jacuizinho: desemboca no rio Jacuí;
Rio Ivaí: na divisa com Júlio de Castilhos e deságua no rio Jacuí;
Arroio Borboleta: faz divisa com Espumoso e Tunas, desembocando no Rio Caixão;
Lajeado da Cruz: desemboca no Rio Jacuizinho;
Lajeado Pelado: desemboca no Rio Jacuí;
Lajedo São Felipe: nasce no Município e deságua no Rio Ivaí;
Rio Caixão: serve de limite com Tunas e Arroio do Tigre;
RIO JACUÍ: principal rio do Município. Nasce nos arredores da cidade de Passo Fundo, em altitude de aproximadamente 730 metros . Em seu curso, aproveitando sua declividade, situam-se as Barragens de Ernestina, Passo Real, Itaúba, Maia Filho e Dona Francisca.
ATIVIDADES ECONÔMICAS DO MUNICÍPIO
Aspectos Econômicos
Em razão do Município se caracterizar por apresentar terreno ondulado e condições topográficas favoráveis, a base da economia de Salto do Jacuí é a agricultura e a pecuária.
Predomina a média propriedade, onde se cultiva soja, trigo, milho, feijão, fumo, sorgo, cevada, gira sol e cana-de-açúcar.
Apresenta também a maior jazida de pedra ágata umbu do mundo. Atualmente a mineração e beneficiamento da pedra ágata está proibida por descumprimento de leis ambientais.
Agricultura
A agricultura do Município é responsável pela geração de dezenas de empregos no campo. A partir da década de 70, ocorreu um processo de aceleramento da monocultura na localidade, daí destacamos a cultura da soja e trigo como principais produtos, seguidos do cultivo da cana-de-açúcar, milho, sorgo, feijão e fumo.
A atividade agrícola é muito importante para a economia local, além de gerar diversos empregos, fixa o homem na terra. Além da produção de grãos para a indústria, existe a produção de sementes para comercialização.
Pecuária
A pecuária no Município se destaca na produção de bovinos, seguido da criação de ovinos, suínos e caprinos.
A pecuária bovina é criada extensivamente, com pastagem baseada no campo nativo. Durante o inverno faz-se o aproveitamento de reservas para a implantação de pastagem com aveia e azevém. A bovinocultura de corte é mais expressiva, enquanto a leiteira é relativamente pequena.
As raças encontradas no Município são: Charolês, Nelore, Devon, Santa Gertrudes, Holandês, Jersey e resultantes de cruzamento entre estas raças. O rebanho ovino é criado extensivamente para fins de abate, o de suínos para o consumo nas propriedades, compondo-se das seguintes raças: Duroc, Large White e mistos.
Já a caprinocultura apresenta pouca expressão, sendo criada exclusivamente para consumo nas propriedades.
Indústria e Comércio
O setor comercial apresenta condições satisfatórias para servir a população local. A infra-estrutura básica comercial dispõe de supermercados, casa comercial em geral, comércio de armarinhos, vestuário, material para construção, metalúrgicas, confecções de roupas, indústria moveleira, postos de abastecimentos de combustível, farmácias etc.
Na prestação de serviços dispõe de diversos escritórios despachantes, escritórios de engenharia civil, agências bancárias, agência do correio e telégrafos, empresas de ônibus, polícia civil , brigada militar, CORSAN, EMATER, cartório de registro civil e fórum.Granja e Destilaria São Pedro
No ano de 1977 instalou-se no distrito de Capão Bonito, a empresa GRANDESPE, cultivando soja, trigo e sementes fiscalizadas, pois devido à localização da empresa, as margens do lago artificial do Passo Real, durante o período de inverno, forma-se um microclima favorável ao cultivo pois não correm geadas intensas.
A partir desta observação e com incentivo dado ao pró-álcool, no ano de 1981, iniciou-se a introdução da cultura da cana-de-açúcar. inicialmente, pretendia-se produzir álcool combustível, porém surgiram entraves burocráticos e a alternativa foi à produção de aguardente. A empresa possui então uma usina com capacidade instalada para industrializar 600 toneladas de cana-de-açúcar por dia. A aguardente industrializada é fornecida para todo o Estado do Rio Grande do Sul.
Mineração
A exploração da pedra ágata na região de Salto do Jacuí esta relacionada com a vinda de imigrantes alemães nas primeiras décadas do século, que aqui se instalaram e iniciou, de maneira rudimentar, a extração das pedras.
No Município, nas margens direita e esquerda do rio Jacuí, estão localizadas as maiores jazidas do mundo de pedra ágata de qualidade superior, podendo ser elas:
Geodo – quando a pedra apresenta o seu interior oco;
Pedra com Água – quando em seu interior apresenta água;
Calcedão – variedade que apresenta maior valor comercial.
Em Salto do Jacuí ocorre, quase que exclusivamente, a ágata tipo “Umbu”, de cor homogênea cinza e que através de processos físico-químicos, adquire as mais variadas colorações. Toneladas destas pedras são comercializadas, principalmente com Soledade, São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Grande parte produção é exportada para o Japão, Alemanha, Estados Unidos, França e Itália. Após o primeiro beneficiamento, estas pedras serão utilizadas na indústria de precisão e na confecção de objetos de adorno.
Em função da garimpagem e mineração dessas pedras se instalou no Município a economia informal, aonde pequenas indústrias apenas serram a pedra para depois vendê-la aos grandes compradores, que realizam o beneficiamento, dando o acabamento final ao objeto. Paralelamente à atuação destas “fabriquetas”, existe uma estrutura de suporte desta atividade de beneficiamento da pedra, que fornece insumos básicos como óleo diesel, feltro, lixa, discos e ácidos.
Grande era o número de pessoas que por meio do garimpo, sustentavam economicamente suas famílias, através da escavação a céu aberto ou em túneis de até 100 metros de comprimento, utilizando máquinas ou de maneira rudimentar. A mineração e beneficiamento da pedra ágata está atualmente proibida judicialmente, com embargos de equipamentos em várias pedreiras e distrito industrial por não cumprir as normas ambientais.
USINAS HIDRELÉTRICAS
1 - Barragem Eng.º José Maia Filho
Foi a primeira obra de grande vulto realizada no esquema de aproveitamento do potencial hidrelétrico do Estado, represa a água para movimentação de suas turbinas, forma um reservatório com 23 milhões de metros cúbicos de água que são transportadas através de um túnel com nove metros de diâmetro e 182 metros de comprimento. O espelho de água tem 5,3 Km2, 500 metros de largura e 10 Km de comprimento, formando um reservatório de 5.300 hectares e possui 17 comportas.
2 - Usina Hidrelétrica Jacuí
Localiza-se na sede do Município de Salto do Jacuí, projetada e construída pela CEEE, esta usina foi o segundo aproveitamento do Rio Jacuí. Possui um potencia instalada de 180 MW.
A primeira unidade da UHE Jacuí começou a operar em 1962, possui 6 grupos geradores de 30 MW, com adução realizada por túnel de 1.200 m de comprimento e 09 de diâmetro.
3 - Usina Hidrelétrica/Barragem Passo Real
É o terceiro aproveitamento hidrelétrico do Rio Jacuí, foi inaugurada em 1973. Está situada a 15 Km a montante da Barragem Maia Filho, alimentadora direta da Central Hidrelétrica Jacuí.
A central do Passo Real aproveita um desnível artificialmente criado pela barragem de modo que sua altura é responsável pela geração de energia, primeiro através da acumulação e regularização das descargas que proporciona, depois devido a maior queda a que dá lugar. A barragem que forma o reservatório de regulação para os aproveitamentos a jusante apresenta 6 comportas, é de gravidade de enrocamento com argila, formando um lago de 22.500 hectares . Produz 158 MW
SISTEMA DE COMUNICAÇÃO
1 - Transportes
O Município é servido pelo transporte rodoviário. O principal elo de ligação com o resto do Estado é feito pela rodovia RST 481 estrada asfaltada que liga candelária/Salto do Jacuí/Cruz Alta ou pela VRS-118 estrada vicinal Salto do Jacuí/Espumoso.
No transporte rodoviário existem, prestando serviços, a Empresa Viação União Santa Cruz e a Empresa Ouro e Prata, que ligam o Município com o Estado. Conta também com empresas locais de transporte.
O Município possui um aeroporto com 1.400 metros de pista de extensão, para pouso de aviões de médio e pequeno porte, atualmente desativado.
2 - Comunicação
Salto do Jacuí conta com dois jornais locais; duas emissoras de rádio. A prefeitura possui uma antena coletiva que distribui o sinal de dois canais de tv da parabólica. Uma antena de retransmissão da tv cruz alta da rbs e globo.
O sistema de telecomunicações conta com DDD, DDI e Telefonia Móvel Digital da vivo, claro, oi e tim. Possui sinal de banda larga via telefone de até 2 mega. Possui 3 distribuidores de internet via rádio de até 128 kb. A telefonia rural abrange os distritos de Tabajara, Capão Bonito e Júlio Borges.
EDUCAÇÃO
O Município conta com 3 escolas estaduais, que são: Instituto de Educação Miguel Calmon e Escola Estadual de Ensino Fundamental Castelo Branco(sede) e Euclydes Kliemann(Tabajara).
Além das escolas estaduais, possui 10 escolas municipais, que são:
E.M.E.F Sigfried Heuser;
E.M.E.F. Darci Teodoro Sampaio;
E.M.E.F. Afonso Billig;
E.M.E.F. União e Vitória (Rincão do Ivaí);
E.M.E.F João Gonçalves Vieira (Capão Bonito);
E.M.E.F Padre José de Anchieta (Júlio Borges);
E. M. E. Infantil Pingo de Gente;
E. M. E. Infantil Harmonia;
E. M. E. Especial Resina Benhard
Para o crescimento do educando conta com laboratórios de informática, laboratório de ciências e quadra coberta em diversas escolas. Destaca-se ainda pela frota de ônibus para o transporte escolar; Programa de saúde oral.
ATRATIVOS TURÍSTICOS
HIDRELÉTRICA JACUÍ
A primeira unidade da Usina Hidrelétrica do Jacuí, começou a operar em 1962. Localizada no Rio Jacuí, no município do Salto do Jacuí. A usina possui seis grupos geradores de 30MW, com adução realizada por túneis de 1.200 metros de comprimento e nove metros de diâmetro. A barragem Maia Filho, de concreto armado, forma um reservatório de 5.300 hectares e possui 17 comportas.
HIDRELÉTRICA DO PASSO REAL
Inaugurada em 1973, encontra-se localizada no Rio Jacuí, no município de Salto do Jacuí. A Usina Hidrelétrica de Passo Real possui duas unidades geradoras. A barragem que forma o reservatório de regulação apresenta seis comportas, formando um lago de 22.500 hectares (maior lago artificial do Rio Grande do Sul). Seu reservatório tem as suas margens os municípios de Fortaleza dos Valos, Alto Alegre, Campos Borges, Quinze de Novembro e Salto do Jacuí.
GARIMPO DE PEDRAS ÁGATA
No Município, nas margens direita e esquerda do rio Jacuí, estão localizadas as maiores jazidas do mundo de pedra ágata de qualidade superior, podendo ser elas:
• Geodo – quando a pedra apresenta o seu interior oco;
• Pedra com Água – quando em seu interior apresenta água;
• Calcedão – variedade que apresenta maior valor comercial.
Em Salto do Jacuí ocorre, quase que exclusivamente, a ágata tipo “Umbu”, de cor homogênea cinza e que através de processos físico-químicos, adquire as mais variadas colorações. Toneladas destas pedras são comercializadas, principalmente com Soledade, São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Grande parte produção é exportada para o Japão, Alemanha, Estados Unidos, França e Itália.
PARQUE ENERGIA DAS ÁGUAS (Parque temático de Salto do Jacuí)
A divisão de Recursos Florestais e Ambientais da CEEE elaborou um projeto para a instalação de um Parque Temático, com finalidade de educação ambiental, junto ao acesso da Vila Residencial, no município do Salto do Jacuí, onde a companhia possui o maior parque gerador hidrelétrico. O projeto conta com a parceria da Prefeitura Municipal de Salto do Jacuí e prevê a construção de um arboreto, pistas para exercícios, local para exposição e teatro a céu aberto. O Parque está ainda inacabado, tendo sido construído uma pista de esqueite.
SALTO DO JACUÍ OFERECE AINDA:
TRILHAS ECOLÓGICAS
PASSEIOS NÁUTICOS PESCA AMADORA S/ REDE
RESERVA INDÍGENA GUARANY MBYÁS
CTG POTREIRO GRANDE
Endereço: Av. Pio XII, 3250
LENDAS
Relata-se aqui algumas lendas e estórias que são contadas pelo povo de Salto do Jacuí, sendo que a mais popular é a Lenda do Minhocão.
O MINHOCÃO
Não é cobra, é minhoca mesmo. Nunca sai d’água. Tem 12 metros de comprimento e 1,20 centímetros de largura. Sua cor é preto-acinzentado. Sua cabeça é igual a de um cavalo, porém, sem orelhas. Possui até filhotes.
O minhocão aparece aos pescadores, no Rio Jacuí, e às vezes os derruba do barco.
Foi visto por vários homens, durante a construção da barragem do Passo Real, porém, imergiu nas águas.
Ele é violento. Sente-se acuado com a presença de estranhos ao seu redor.
Numa noite clara, foi visto por um pescador que, munido de arma de fogo atirou-lhe, mas ele fugiu. Dois dias após, foram encontrados vestígios do Minhocão numa cachoeira próxima, mas ele não morreu. Quem morreu, foi um de seus filhotes.
Cuidado, com a família do Minhocão.
A NOIVA DE BRANCO
Uma jovem apaixonada com 20 anos de idade estava nas nuvens de tanto amor. Depois de quatro anos de namoro firme e duradouro, ela e seu namorado ficam novos.
Após dois anos compram móveis e utilidades e de pouco em pouco com a ajuda de seus pais compraram a casa e já tinham tudo para uma vida e família feliz.
Como era aquele tempo antigo em que o noivo não podia ver a noiva e vice e versa chegou o dia do casamento.
O casamento foi marcado para às 19 horas na capela onde lá estavam todos os seus parentes para recepcionar os noivos. Já eram 19h:30min quando a noiva chegou. Quando viu que seu noivo ainda não havia chegado ela se desesperou e começou a chorar. Já havia passado três horas do horário marcado e ele não havia chegado.
A noiva então mais do que desesperada começou a correr, correr e correr. Ela entrou no meio da mata e caminhando e chorando avistou a árvore em que um dia havia escrito a primeira letra de seu nome e a dele.
Ela rasgou um enorme pedaço de seu vestido, e com este atou nessa árvore e se enforcou.
Dizem que quem passa por essa árvore à noite, consegue vê-la enforcada nesta árvore.
JANELA DO PADRE
A lenda conta a estória de três garimpeiros que estavam desacorçoados com a vida, pois os três não tinham nem um pouco de dinheiro para levar para casa.
Em uma roda de amigos, papo vai, papo vem, um deles pergunta se eles conheciam a tal Janela do Padre, pois lá no fundo da caverna existia muito ouro, prata e diamante que antigos haviam escondido lá.
Então os três combinaram-se e foram até lá. Chegando perto da caverna o mais medroso disse que não iria e os outros disseram a ele que teria que ficar lá fora sozinho cuidando de toda a bugiganga, então ele desistiu de ficar e foi junto com os outros.
Chegando na caverna avistaram uma mulher linda, maravilhosa, vestida toda de branco igual a uma noiva que os chamava para dentro da caverna. Os três garimpeiros foram logo entrando para dentro. Após alguns minutos os três saíam desesperados, correndo, gritando e chorando. Logo atrás vinha um lobisomem que os pegou novamente e os devorou um por um.
A lenda conta que quem quiser o tesouro tem que ir sozinho a meia noite de uma quinta para sexta-feira. Quem entra lá não sai jamais, mas quem sai não se arrisca a contar a história.
O MENINO DIABO
Há muito tempo atrás um menino aprendeu desde pequeno a viver nas ruas, campos e fazendas sozinho. Ele só sabia fazer malcriagens como: roubar, maltratar e matar pessoas, onde que, ele aprendia isso com os bárbaros.
Passado o tempo o menino que aliás nem tinha nome, participou da guerra dos farrapos.
Como o menino roubava, e matava, tudo o que ele conseguia ele guardava em um baú nas margens do Rio jacuí. Ele guardava em lugar bem seguro pois tinha medo que, os seus parceiros que também roubavam e matavam, pegariam dele.
PEDRA ÁGATA
Salto do Jacuí é o maior produtor mundial de pedra ágata umbu. As primeiras jazidas de pedras ágatas no Brasil foram descobertas em 1827, por imigrantes alemães oriundos de Idar-Oberstein e que imigraram para o sul do Brasil.
O Rio Grande do Sul é o maior produtor de ágata e ametista.
No município de Salto do Jacuí/RS, nas margens direita e esquerda do rio Jacuí, estão localizadas as maiores jazidas do mundo de pedra ágata. A exploração da ágata na região de Salto do Jacuí, remonta as primeiras décadas do século, quando imigrantes alemães aqui se instalaram e tomaram conhecimento da existência dessa gema, muito apreciada em sua terra natal.
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pédra ágata cortada |
1. DEFINIÇÃO
Para se definir o que é ágata, faz-se necessário o conhecimento de determinados termos técnicos:
Todas as pedras preciosas e semipreciosas têm algo especial, algo bonito em torno delas. A maioria das gemas são minerais, algumas são rochas, outras são de origem orgânica.
1.1.1 Gemas
Nome coletivo para todas as pedras ornamentais. Não há uma linha divisória real entre as pedras mais ou menos valiosas e é, portanto, um sinônimo de pedras preciosas e semipreciosas.
1.1.2 Minerais
É um constituinte natural, inorgânico e sólido da crosta da terra. A maioria dos minerais também tem formas definidas de cristais.
A maioria das gemas é formada de minerais, com poucas exceções (gemas orgânicas – âmbar, coral e pérola).
A ágata pertence ao grupo de quartzo, que é constituído de minerais de composição química SiO2.
Pode-se definir a ágata como uma das variedades de calcedônia que, por sua vez, é uma variedade microcristalina de quartzo. A ágata apresenta bandas paralelas finas e concêntricas ou apresenta-se com uma mesma coloração tanto cinza-azulado quanto vermelha. A composição química é a mesma do quartzo (SiO2).
2. CLASSIFICAÇÃO
A presente classificação utiliza denominações comerciais usadas em Salto do Jacuí, tanto pelos garimpeiros e extratores, quanto pelos comerciantes e industriais.
Baseia-se fundamentalmente no tamanho da pedra e na coloração da massa, fatores que determinarão o uso da mesma:
2.1 Tamanho da pedra
- menor que 0,5 kg – rolinha
- 0,5 a 1,5 kg – rolão
- 1,5 a 3,0 kg – cinzeiro
- 3,0 a 8,0 kg – segunda
- maior que 8,0 kg – primeira
2.2 Coloração da massa
2.2.1 Cinza-azulado homogênea – é a ágata tipo “umbu” utilizada para exportação em bruto. Sua coloração e cinza-azulado, distribuída de maneira uniforme na pedra.
2.2.2 Cinza-azulado heterogênea – é a ágata que sobre industrialização para posteriormente ser exportada. Sua coloração é nos mais variados tons de azul, sendo distribuída de maneira irregular na pedra, o que lhe confere um heterogeneidade em termos de cor.
2.2.3 Avermelhada – é a ágata de coloração vermelha, utilizada principalmente na fabricação de bijuterias cujos principais fabricantes situam-se em Minas Gerais. Dispensa o tingimento, sendo necessário, às vezes, um tratamento térmico para acentuar a tonalidade vermelha.
Além desses dois grandes grupos, temos ainda:
2.3 Geodo
É a chamada “pedra oca”. É a pedra ágata cujo interior não foi totalmente preenchido pela massa, formando um vazio (oco), geralmente com alguns cristais perfeitos de quartzo (citrino, ametista, hialino, calcita, zeolita, etc).
É a pedra, tanto azul quanto vermelha, que apresenta listras brancas com espessura variando de 1mm a 1,0cm.
2.5 Sal para chapa
É aquela pedra bem formada (está relacionada com arredondamento), sem defeito (trincada, descascada), que apresenta uma chapa de massa com espessura de, no mínimo uma polegada e o seu interior é constituído por cristalização de quartzo de alta temperatura (que o garimpeiro denomina de sal).
2.6 Sal para porta-livro
É a mesma pedra para chapa só que pode apresentar imperfeições (como ser parcialmente descascada) não sendo útil para aquela finalidade.
2.7 Pedaços
São pedaços de pedra ágata, de coloração cinza-azulado homogênea (para exportação); cinza-azulado heterogênea e, vermelha para a confecção de bijuterias.
2.8 Calçadão
É a variedade que apresenta o maior valor comercial. Trata-se de uma pedra cinza-azulada que apresenta, em sua base, uma estratificação horizontal de calcedônia, a qual retirada fornece uma superfície plana característica.
3. USOS
A ágata e uma gema composta por óxido de silício (SiO2), cuja dureza na escala de Mohs situa-se entre 6,5 e 7,0; possui uma densidade relativa de 2,60 – 2,65; não apresenta clivagem (propriedade segundo a qual o mineral pode parti-se ao longo de certos planos); apresenta, quando solicitada, uma fraturamento desigual.
As jazidas de ágata sul-americanas produzem pedras que usualmente são de cor cinzenta e aparentemente sem nenhum desenho, sendo necessário tingi-las para revelar suas estruturas vivas e colorações. A possibilidade de tingi-las varia segundo sua porosidade e o conteúdo de ágata ou opala das diversas camadas.
Na região de Salto do Jacuí, ocorre uma variedade de ágata, conhecida internacionalmente como “ágata umbu”, que possui uma coloração cinza-azulada e que possibilita ao lapidador obter cores homogêneas, através do tingimento.
Em função de suas propriedades químicas e físicas, a ágata possui uma utilização bastante diversificada, que varia desde bijuterias até peças e equipamentos, tais como almofarizes, peças para relógio, mancais para balança, pistões de ágata para bombas de lama (inds, cerâmica), etc.
Entre os objetos mais produzidos com a ágata, destacam-se cinzeiros, chapa grossa, chapa fina (para ornamentação), mostradores de relógio, porta-copos, porta-canetas, lustras, pulseiras, colares, brochas, anéis, porta-livros, chaveiros, cabo de talheres, maçaneta de portas, vasos, taças, camafeus, porta-jóias, frascos para perfume, frutas, aves, ovos, bolas, pirâmides, etc.
Muito apreciados são os geodos de ágata com bico de ametista e/ou citrino, calcita ou disseminação de minúsculos cristais de quartzo que produzem um brilho intenso em contato com a luz.
A ágata tem aplicação direta também na indústria cerâmica, onde é empregada na moagem de argila. São utilizados seixos de ágata com alto grau de arredondamento e com diâmetro variando entre 0,5 e 6,0 polegadas (rolinha e rolão). Neste caso, a ágata está substituindo o sílex que era utilizado anteriormente.
4. OCORRÊNCIA
A ágata é um mineral largamente distribuído na crosta terrestre, porém ocorrências econômicas são mais esporádicas. Atualmente a fonte mais importante de ágata é a região sul do Brasil e o norte do Uruguai.
O Brasil é um dos maiores produtores de ágata do mundo, sendo o responsável pelo abastecimento dos maiores centros de lapidação existentes. As ocorrências com elevado significado econômico situam-se nos derrames basálticos de formação Serra Geral, no Rio Grande do Sul. Atualmente pode-se citar as ocorrências nos municípios gaúchos de Lajeado e Soledade como históricos, pois aí se iniciaram as extrações de ágata e atualmente as jazidas encontram-se praticamente exauridas.
Como conseqüência das exigências dos lapidadores estrangeiros, a extração de ágata concentrou-se nas margens do Rio Jacuí, abaixo da barragem de Salto do Jacuí, no município de mesmo nome, no Estado do Rio Grande do Sul, uma vez que exclusivamente aí ocorre a ágata tipo “umbu”, de cor homogênea cinza e que através de processos físico-químico induzidos adquirem as mais variadas colorações, conforme o desejo do lapidador.
Os demais tipos de ágata são encontrados tanto junto com a ágata “umbu” como pelos campos e banhados, em vários municípios gaúchos com evolução geológica semelhante. Estes tipos de ágata são utilizados na indústria brasileira, sendo exportado somente o produto final.
Especificamente na região de Salto do Jacuí/RS, a extração de ágata se concentra nas margens esquerda e direita do Rio Jacuí, pois aí ocorre a ágata tipo “umbu” para exportação.
5. CURIOSIDADES
Valorizada desde a Antigüidade pelos egípcios e sumérios, a ágata é muito apreciada na indústria joalheira e como objetos de adornos, tais como cinzeiros, saboneteiras, cabos e talheres e maçanetas. A grande parte dos produtos destina-se ao mercado externo, embora no Brasil venha crescendo a admiração do consumidor pela pedra.
É lendário o poder da ágata para aumentar as forças de quem a carrega consigo. Na antiguidade, dizia-se que eram sete suas principais virtudes:
Proteção contra os raios, feitiços, veneno, doenças e males da pelo.
A tradição ainda atribuída à ágata o dom de proteger de tombos seus portadores, o que levou os cavaleiros a adotarem-na como talismã.
Nostradamus, o grande vidente da Idade Média, acreditava que ao terem consigo uma ágata, as pessoas se tornavam mais persuasivas e agradáveis.
Na saúde é utilizada é utilizada na cura de males que atingem a pele, o plexo solar, o sistema digestivo, pulmões e garganta.
É aliada poderosa contra depressão, artrite, intoxicação, tumores e dores de cabeça.
Abastecimento de água:
Rede urbana: 60 km economia 3.200
Rede rural: 27,7 km economia 232
Rede de Esgoto:
Pluvial (misto): 13,34 Km cloacal: 1,17 Km .
Energia Elétrica:
Consumidores: 3.767 economias.
Consumo médio: 237,3 Kwh/mês.
Escolas:
Ensino pré-escolar:
Escolas: 7 – alunos: ......
Ensino Fundamental:
Escolas Estaduais: 2 – alunos: ......
Escolas Municipais: 3 – alunos: .....
Ensino Médio:
Escola Estadual: 2 – alunos: .....
Bancos: 3
Hotel: 5
Hospital: 1
Posto de saúde: 4
Pontos de Interesse Turístico: barragens, usinas hidrelétricas, usina de álcool, mineração de pedras, pesca esportiva, trilhas ecológicas, reserva indígena.
Entidades:
Sociais
Clube Ser Nova Jacuí
Clube Recreativo Veteranos
Clube Náutico
Clube de Mães Ser Nova Jacuí
Lions Clube Jacuí
Léo Clube
Grupo de Escoteiros
Casa do Idoso
Filantrópicas
Casa de Amparo Navegantes
Fundação Edegar Pinto Goelzer
Classistas
Sindicato Rural
Sindicato dos Trabalhadores Rurais
Sindicato dos Funcionários da CEEE – SENERGISUL
Sindicato dos Trabalhadores Públicos Municipais
Associações
Associação Comercial e Industrial de Salto do Jacuí - ACI
Associação dos Funcionários Aposentados da CEEE – AFCEEE
Associação de amigos Moradores do Bairro Centro - AMICENTRO
Associação dos Acadêmicos – AJAC
Associação dos Artesões – ARTMÃO
Associação de Pais e Amigos Excepcionais- APAE
Culturais
CTG Potreiro Grande
GIC Grupo Integração Cultural